A Servidora da Prefeitura de
Muquém do São Francisco, KELLY DA SILVA QUINTEIRO, MATRICULA 1192,
NUTRICIONISTA, Cargo Efetivo/ Estatutário, consegue a proeza de trabalhar em
duas Prefeituras com cargas horárias de 40hs e percorrendo uma distancia diária
de 120 km.
A Servidora desde o ano de 2016
vem sendo nomeada para cargo de confiança na Prefeitura de Ibotirama que fica a
exatos 61,2 km de Muquém do São Francisco, já alguns anos vem prestando serviço
com Cargo Comissionado na Prefeitura de Ibotirama, mas onde está a
irregularidade neste caso?
A servidora desde dezembro de
2020 vem recebendo seus vencimentos integralmente das duas Prefeituras, onde
deveria solicitar seu afastamento sem remuneração da Prefeitura de Muquém do
São Francisco, mas quem praticou a corrupção neste caso, a Prefeita que vem
pagando sem trabalhar ou a Servidora que recebeu sem prestar os serviços?
Em dezembro de 2020 a servidora
recebeu salário da Prefeitura de Muquém do São Francisco R$ 1.917,57 e da
Prefeitura de Ibotirama R$ 3.041,90, sendo que nos meses subsequentes Janeiro,
Fevereiro, março, Abril, Maio, Junho e Julho os vencimentos foram pagos pelas
duas Prefeituras com mesma carga horária de 40hs.
Qual foi a mágica praticada por esta servidora em trabalhar
em duas Prefeituras ao mesmo tempo com a mesma carga horária, ainda tendo que
percorrer 120 km por dia?
Se computarmos 120 km por dias útil seriam: 120 x 22 = 2.640 km / mês;
Um veículo consumindo em média 10 km por litro, teríamos:
2.640 / 10 = 264 litros de gasolina/mês;
Com o valor da gasolina em média 5,50 x 264 litros = R$
1.452,00 Mensal;
Seria vantagem para servidora percorrer 2.640 km/Mês e
gastar R$ 1.452,00 de combustível?
Vamos ver o que o Ministério Público vai entender dessas
contas.
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