Governador Mangabeira/BA: Prefeito desvia R$ 88.540,25 com Veículo Importado.

Gestão MARCELO PEDREIRA, o BIZARRO CASO DO  AUDI A3 CAMINHÃO.

Dados do Veículo:

Placa: OZV1523, Modelo: I/AUDI A3 LM 122CV I, COR: BRANCA, Ano: 2015,Fabricação: 2014, Cidade: João Pessoa, UF: PB, Chassi: *****54809.

Imagem meramente Ilustrativa


Antes que aleguem fake news, nosso grupo solicita arquivos de consumo de combustíveis há anos e confronta os dados recebidos a cada exercício. Foi o que fizemos neste caso. Não acreditamos e pedimos novamente à Ouvidoria do Tribunal de Contas. De fato, teríamos o primeiro Audi A3 do planeta a diesel ou esse dinheiro está sendo desviado e mascarado, confiando no analfabetismo funcional dos vereadores e na “agilidade” dos nobres CONSELHEIROS do Tribunal de Contas?


Resumo dos Abastecimentos, Documentos OFICIAIS do TCMBA.



Resumo dos Abastecimentos, Documentos OFICIAIS do TCMBA.

Resumo dos Abastecimentos, Documentos OFICIAIS do TCMBA.

Resumo dos Abastecimentos, Documentos OFICIAIS do TCMBA.



Nós estamos falando de um “Equívoco” de R$ 88.540,25 (oitenta e oito mil, quinhentos e quarenta reais e vinte e cinco centavos).

Representação Gráfica do Consumo do Audi A3 Caminhão:





Em seu plano de governo entregue ao TSE nas eleições de 2020, Marcelo Pedreira de Mendonça, prefeito do município de Governador Mangabeira, apresentou um plano simplista e amador para Transporte/Frota, demonstrando assim a total inexperiência sobre o tema e claramente interessado em gerar confiança ao eleitorado:


  1. Equipar os veículos de coleta de lixo, utilizando equipamentos modernos, continuando com o fornecimento de EPIs (Equipamento de Proteção Individual).
  2. Ampliar a oferta de transporte escolar de modo a diminuir o número de alunos por veículo.
  3. Ampliação da oferta de transporte para todos os pacientes da sede e da zona rural, garantindo o embarque e desembarque em seus domicílios.
  4. Ampliar a oferta de transporte nos três turnos para os alunos das faculdades, universidades e cursos técnicos, especialmente para os Municípios de Feira de Santana, Cachoeira, Governador Mangabeira (FAMAM e IFBaiano), Cruz das Almas e Santo Antônio de Jesus.
  5. REFORMA DA FEIRA LIVRE (SEDE e QUIXABEIRA) visando a adequação das estruturas propiciando conforto para os feirantes e visitantes, atraindo investidores, melhorando a economia local. O Município passará a disponibilizar transporte gratuito para as feiras, aos sábados na sede e aos domingos na zona rural.
  6. Municipalizar o transporte e criar a Gerência Municipal de Trânsito.

O gestor esqueceu de elaborar um projeto para a fiscalização intensa dos registros de combustíveis de sua administração. Não ganhamos nada com isso, mas vamos ajudar, prefeito.

Não precisamos estar no município para descobrir as irregularidades. Basta apurar todas as prestações de contas PCMGE enviadas ao E-TCM, como já fizemos. E, sem surpresa, a quantidade de “erros” e irresponsabilidades ultrapassa centenas de casos.

Apenas entre 2021 e 2024, encontramos exatamente 53.296 arquivos, totalizando 45,3 GB (48.711.901.506 bytes).

Ah, os sábios doutores advogados do Prefeito, prestem atenção nesta pérola de sabedoria administrativa: em Juazeiro, tivemos um prefeito que, ao ser confrontado com a realidade de um servidor dirigindo veículos oficiais com a CNH vencida, brindou-nos com a audácia de alegar que seria "humanamente impossível" fiscalizar tal minúcia. Uma desculpa tão criativa quanto inútil, pois, como já demonstrado pelo Tribunal de Contas, a justiça não aceitou tal argumento e ainda aplicou uma multa como cereja no topo do bolo de sua repreensão. 

Então, caros doutores, antes de tentarem nos encantar com o conto da "impossibilidade humana", lembrem-se de que o Tribunal já tem seu próprio livro de contos de fadas - e spoilers: nele, os finais felizes são reservados para os cidadãos que esperam por gestão competente, não para gestores que se escondem atrás de desculpas. Que essa tentativa de defesa não se torne mais um episódio risível da administração pública, e sim um lembrete de que, no teatro da gestão municipal, o público espera por atuações que não desafiem a lógica ou a responsabilidade.

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