A administração pública deve
estar completamente aberta ao conhecimento de todos os cidadãos. O gestor
público tem o dever de prestar contas de suas ações, e ao negar publicidade,
ele nega a transparência e impede o controle social que deveria ser exercido
pela população. Ao ocultar informações, o agente público mina o direito
fundamental de acesso à informação e, consequentemente, à fiscalização de sua
gestão.
https://www.iacu.ba.gov.br/Site/Frotas |
No caso da prefeitura
municipal de Iaçu, Bahia, observamos uma clara tentativa de encobrir uma
administração ineficaz. O portal da transparência da cidade omite informações
cruciais sobre a frota de veículos, o que levanta sérios questionamentos sobre
a intenção de mascarar o desempenho da gestão. Como já apontado em publicações
anteriores, encontramos dados alarmantes, como a informação de que a gasolina
estaria sendo adquirida a valores irrisórios, na ordem de 60 centavos, o que
não condiz com a realidade do mercado.
O portal não retorna
absolutamente nenhuma informação sobre o consumo de combustível ou dados da
frota. Essa falta de transparência não apenas sugere um esforço para esconder a
má gestão, mas evidencia uma gestão despreparada e envolvida em práticas que
ferem o princípio da publicidade, um dos pilares fundamentais da administração
pública.
Aqui, comprovamos que o
prefeito de Iaçu tenta esconder a verdadeira face de sua administração. O que
foi apresentado não é apenas um erro ou omissão, mas uma maquiagem proposital
que só pode ser revelada após insistentes solicitações ao Tribunal de Contas
dos Municípios da Bahia (TCMBA). A população tem o direito de saber, e nós
continuaremos a expor as falhas e abusos desta gestão incompetente.
Fonte: Solicitação TCMBA |
Até a data de nossa última
solicitação ao TCMBA, o valor total de consumo atribuído a este veículo,
mascarado por informações incorretas, chegou a um absurdo de R$ 68.984,06. Tal
inconformidade levanta sérias suspeitas sobre a veracidade e a lisura dos dados
lançados, apontando para uma possível tentativa de fraudar ou maquiar os
registros oficiais de consumo de combustíveis.
Antes que os representantes da
Prefeitura tentem justificar esse erro como um simples equívoco de lançamento,
advertimos que devem se preparar para enfrentar as inúmeras outras
irregularidades que ainda serão reveladas. Continuando no mesmo padrão de distorção,
apresentamos o caso da 'HONDA POP 100 Micro-ônibus'.
O veículo de placa PLN6175,
uma Honda POP 110i, foi indevidamente registrado no sistema como se fosse um
Ônibus/Micro-ônibus movido a diesel. Essa discrepância não é apenas absurda,
mas também gerou um custo total de R$ 344.704,68 em registros de abastecimento.
Essa falha grotesca demonstra o descuido ou, pior, a má-fé nos registros
públicos, prejudicando a transparência e a confiança na administração.
Fonte: Solicitação TCMBA
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